domingo, 6 de junho de 2010

Miss


Bom meu nome é F.L é eu vou contar uma história para vocês

Eu tinha um melhor amigo,o seu nome chamava-se Lucas.Ele era tudo oque eu podia querer
Acho que uma das piores coisas da vida é você sentir um sentimento chamado de saudade.
As vezes não queremos nem que ela aconteça,mas acontece.
Um dia qualquer esse meu amigo veio me falar que iria pra São Paulo.Na hora nao acreditei,pelo fato de achar que não iria viver sem ele.
O que muitos não sabiam, é que eu sentia saudade de Lucas todos os dias. Mesmo o vendo diariamente, chorava de saudade.
Saudade porque não iria a ver todos os dias de minha vida. Saudade porque sabia que agora ele estaria ao meu lado, mas dentro de um ano não mais.
Quando você for se embora, me leve.
Se acaso você não possa me carregar pela mão, me leve no coração.
Se no coração não possa por acaso me levar, me leve no seu lembrar.
E se aí também não possa por tanta coisa que leve já viva em seu pensamento, me leve no esquecimento.
‘’Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda.’’
O pior é quando você vê a pessoa todos os dias e sente saudade. Eu sempre tive esse problema de sofrer por antecipação. É terrível. As pessoas só vão sofrer no dia em que ele for embora, mas eu, sofro desde já.Eu não queria que Lucas fosse embora Lucas me ensinou muitas coisas...

Me ensinou que não devemos confiar em qualquer um, ensinou que o amor realmente existe, pois eu o amo tanto, que só de pensar em perde-lo, choro. Me ensinou a pensar mais nas conseqüências e no meu futuro. Me ensinou a ser mais responsável e mais centrada. Lucas me ensinou a viver.
As vezes a minha maior vontade era de abraçá-lo. O abraço dele me confortava.
O amor dele me aquecia, amenizava meu sofrimento.
Agradeço constantemente por ter Lucas em minha vida.
Me ensinou a ver que nada é para sempre. Antes eu conhecia essa frase, mas não havia vivido de perto. Como já dizia Cássia Eller: “Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba...”
É. Ele sempre acaba, mas o amor que levo comigo não.
Metade de Lucas foi pra São Paulo,e outra ficou aqui comigo...

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